Agora que estou voltando a fazer trabalhos presenciais, só confirmei minha convicção pré pandemia de que atividades de desenvolvimento humano, realizadas num espaço físico e “real”, são mais profundas e ricas do que as feitas on line. A tecnologia trouxe um grande avanço ao permitir realizarmos atividades educacionais on line, e eu as utilizo sempre que é possível. É um avanço logístico e muitas vezes representa um beneficio por ecomizarmos tempo e custos.
MAS o campo que se cria no espaço físico é incomparável. Grandes pensadores já tinham revelado isso através de estudos e experimentos. Penso no grande físico David Bohm com sua Ordem Implicada, ou na Teoria dos Sistemas, o Holismo, Sheldrake com seus Campos Mórficos, Jung e o Insconsciente Coletivo, a Psicologia Gestalt etc. São muitas linhas de estudo e práticas que comprovaram a existência de uma dimensão energética poderosa que nos une e que transcende nossa individualidade. Mas como é invisível aos olhos “mecânicos”, costuma ser ignorada, o que é uma pena…
O perigo de um mundo que absolutizou a tecnologia é ignorar o poder de uma coletividade agindo in locu. As redes sociais, as plataformas on line e até o metaverso são muito úteis para conectar quem está longe, mas ainda não substituem a magia de grupos humanos em ação num mesmo espaço físico.
Hoje minha convicção sobre isso não é só teórica, mas empírica. Mas sei que o fascínio tencológico é tão grande que talvez minha voz pertença cada vez mais a uma minoria. Mesmo assim continuarei buscando momentos onde a magia do NÓS em ação possa acontecer…presencialmente.